sábado, 31 de agosto de 2013

EMILINHA BORBA, 90 anos!



Há 90 anos nascia no Rio de Janeiro, a queridíssima cantora EMILINHA BORBA.


Divagando
Choro de Nelson Miranda e Luís Bittencourt
Acompanhamento o Bossa Clube
Disco Continental 15.473-B, matriz 1299-1
Lançado em novembro de 1945









sexta-feira, 30 de agosto de 2013

DALVA DE OLIVEIRA, 41 anos de Saudade



Há 41 anos, em 30 de agosto de 1972, falecia no Rio de Janeiro a grande cantora DALVA DE OLIVEIRA, a Rainha da Voz.

    

Grande Desilusão
Marcha rancho de Jaime Florence "Meira" e J. Morais
Acompanhamento de Fon Fon e Sua Orquestra
Disco Odeon 12.275-A, matriz 7190
Gravado em 21 de janeiro de 1943 e lançado em março desse ano





Coração de Mulher
Marcha rancho de Humberto Porto e Mário Rossi
Acompanhamento de Fon Fon e Sua Orquestra
Disco Odeon 12.275-B, matriz 7191
Gravado em 21 de janeiro de 1943 e lançado em março desse ano





Simplicidade
Canção estiliada de Bob Silva
Acompanhamento de Abel e Sua Orquestra
Disco Odeon 12.617-A, matriz 7839
Gravado em 23 de maio de 1945 e lançado em setembro desse ano









Agradecimento ao Arquivo Nirez





terça-feira, 27 de agosto de 2013

Há 1600 anos, romanos usavam princípios de nanotecnologia em taça de vinho.

Nanopartículas de ouro e prata fazem o cálice ficar verde (quando iluminado pela frente)
e vermelho (quando iluminado por trás).
Foto: The Trustees of the British Museum/Art Resource, NY/Divulgação


Cálice de Licurgo é uma taça de vinho fabricada há 1600 anos, na Roma Antiga.

Atualmente no Museu Britânico, o objeto chama atenção por seu valor histórico e por uma intrigante curiosidade.
Iluminado pela frente, ele tem a cor verde jade. Mas, quando é iluminado por trás, adquire um tom de vermelho sangue.

Detalhes sobre a revelação desse truque foram publicados na edição de setembro da revista Smithsonian.

Em 1990, o mistério foi resolvido. Pesquisadores analisaram em microscópio pequenos fragmentos quebrados do vidro. O vidro continha partículas de prata e ouro muito pequenas (mil delas alcançariam o diâmetro de um grão de sal refinado). O fato dessas partículas terem 50 nanômetros de diâmetros fazem dos romanos os pioneiros da nanotecnologia.

Ao bater no vidro, a luz faz com que os elétrons dos metais ali contidos vibrem. Dessa forma, a cor é alterada de acordo com a posição do observador.

Segundo a matéria, “os pesquisadores imaginaram que, quando a taça estava cheia de líquido, isso alteraria a interação dos elétrons e também a cor do vidro”.

O cálice, adquirido pelo Museu britânico na década de 1950, tem esse nome devido conter uma imagem retratando uma cena da vida do rei Licurgo da Trácia.

Para saber mais detalhes dessa pesquisa, visite o endereço http://zip.net/bckLDz









sábado, 24 de agosto de 2013

Filme TICO TICO NO FUBÁ, de 1952

eraumavezumacancao.wordpress.com


O compositor Zequinha de Abreu foi um dos mais talentosos e férteis que o Brasil conheceu. Quem conhece um pouco de sua obra, com certeza já se encantou com Branca, Tardes em Lindóia, Amando Sobre o Mar...
Quem não o conhece, provavelmente já dever ter ouvido Tico Tico no Fubá, sua música de maior sucesso, que Carmen Miranda gravou e cantou em filmes e show pelos EUA e mundo à fora.

Em 1952, uma adaptação de sua biografia chegava às telas dos cinemas em um roteiro de Jacques Maret adaptado para um drama romântico. Havia um aviso, antes do início do filme, dizendo que a maioria das pessoas mostradas eram fictícias.

Tico Tico no Fubá, filme dirigido por Adolfo Celi, trazia Anselmo Duarte interpretando o compositor. No elenco, Tônia Carrero encantava a todos como Branca e Marisa Prado vivendo Durvalina. 

Foi produzido pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz, que tinha os estúdios em São Bernardo do Campo (SP).

O elenco ainda trazia Marina Freire (Amália), o diretor teatral e ator Zbogniew Ziembinski como o dono do circo, Modesto de Souza (Luís) e Abelarddo Pinto vivendo o célebre Palhaço Piolim.

Anselmo Duarte
pipocamoderna.com.br



Tônia Carrero e Anselmo Duarte
fotos.estadao.com.br



Tônia Carrero e Anselmo Duarte
cinema.uol.com.br




Curiosidades


  • Foi o quinto filme de Tônia Carrero. O diretor Adolfo Celi, na época, era seu esposo.


  • No filme, Branca é uma artista de circo e seu nome foi dado por Zequinha a outra composição, que o filme mostra com destaque.

  • Na vida real, branca era filha do chefe da estação de Santa Rita do Passa Quatro. Zequinha compôs, de improviso, uma valsa em sua homenagem em 1910. No filme, eles se conhecem em 1912.


  • Algumas locações foram feitas em Santa Rita do Passa Quatro, cidade natal do compositor e onde se encontram suas cinzas.


  • Na Vila Tico-Tico, em São Bernardo do Campo (SP), foi construída uma réplica da praça principal de Santa Rita do Passa Quatro.


  • O filme participou do Festival de Cannes de 1955.




TICO TICO NO FUBÁ












sexta-feira, 23 de agosto de 2013

TÔNIA CARRERO, 91 anos



Hoje, a grande e belíssima atriz TÔNIA CARRERO completa 91 anos.
Atualmente, Tônia mora no Rio de Janeiro.
Já falei sobre ela em outra postagem.
Confiram: http://zip.net/bdpnJ0







segunda-feira, 19 de agosto de 2013

PAURILLO BARROSO, 45 anos de Saudade

Há 45 anos falecia o compositor cearense PAURILLO BARROSO.



          
Para Ninar
Canção gravada por Bidy Sayão, acompanhada de piano
Disco Victor 1.917-A, matriz 31136
Gravado e lançado em 1939






Confiram 







ARACY DE ALMEIDA, 99 anos

Há 99 anos, em 19 de agosto de 1914, nascia a grande cantora ARACY DE ALMEIDA.

  

    

Último Desejo
Samba de Noel Rosa
Gravado por Aracy de Almeida e os Boêmios da Cidade
Disco Victor 34.296-A, matriz 80511-1
Gravado em 01 de julho de 1937 e lançado em março de 1938










FRANCISCO ALVES, 115 anos

Há 115 anos, em 19 de agosto de 1898, nascia no Rio de Janeiro o Rei da Voz, FRANCISCO ALVES.



FRANCISCO ALVES
Arquivo Marcelo Bonavides



ESMAGANDO ROSAS
Bolero de Alcyr Pires Vermelho e david Nasser
Gravado por Francisco Alves, Fon Fon e sua Orquestra 
Disco Odeon 12.041-A, matriz 6735
Gravado em 08 de agosto de 1941 e lançado em setembro desse mesmo ano








MÚSICAS E FOTOGRAFIA

Hoje, dia 19 de agosto é comemorado o Dia Internacional da Fotografia.

Vamos saber o porquê?

A primeira fotografia feita na história data de 1826 e foi feita pelo francês Joseph Nicéphore Nièpce. Ele batizou a imagem como View from the Window at Le Gras.
Usando um processo rudimentar para captar imagem, Nièpce utilizou uma placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível chamado Betume da Judeia  Foram preciso oito horas de exposição à luz solar para a imagem, produzida com uma câmera, ser fixada. Ele chamou o processo de “Heliografia, gravura com a luz do Sol.

Nesse mesmo período, Louis Jacques Mandé Daguere, um outro francês, produzia com uma câmera escura efeitos visuais em um espetáculo, que chamava Diorama. Os dois trocaram correspondência e, após alguns anos firmaram sociedade.
Com a morte de Nièpce, Daguerre desenvolveu um processo com vapor de mercúrio no qual reduziu o tempo de revelação de horas para minutos. Ele batizou de Daguerreotipia. Dessa forma, surgiam os daguerreótipos, tornando a arte da fotografia cada vez mais conhecida.


Daguerre patenteou sua invenção e apresentou-a à Academia de Ciências de França, em paris, no dia 19 de agosto de 1839. Daí a data comemorativa.


A pioneira fotografia ( de 25 cm de largura) e sua placa de estanho usada como negativo, datadas de 1826, foram exibidas no Reiss-Engelhorn-Museum, em Mannheim, sul da Alemanha, na exposição O Nascimento da Fotografia, que ficou aberta até o dia 06 de janeiro de 2013.



Joseph Nicéphore Nièpce

View from the Window at Le Gras, primeira foto da história (Foto: Joseph Nicéphore Niepce).



Placa usada como negativo da primeira fotografia em 1826 (Foto: Joseph Nicéphore Niepce).


Daguerre

Primeiro daguerreótipo, datado de 1837.
Foto de Louis Jacques Mandé Daguerre
http://www.moodle.ufba.br




No Brasil, a fotografia chegou em 16 de janeiro de 1840, trazida pelo abade Louis Compte.
Em outra ocasião, falaremos mais sobre o início da fotografia no Brasil.

Aproveito par trazer algumas músicas que falam sobre fotografia e retratos.

A ideia foi do pesquisador Nirez, que há 20 anos apresentou esse tema em seu programa de rádio Arquivo de Cera.

Eu lembrei de algumas músicas que ele tocou, inseri umas outras, e aqui está o resultado. 

Aproveitem!


Obs: Nos versos de Eu queria um retratinho de você, a palavra cliché (diz-se clichê), significa retrato.


O Retrato e a Flor
Dueto gravado pela atriz Júlia Martins e pelo cançonetista Bahiano
Disco Odeon Record 120.436
Lançado em 1913





O retrato da mulher que a gente gosta
Samba de José Francisco de Freitas
Gravado por Januário de Oliveira, acompanhado do maestro Gaó, Jonas, Petit, Zezinho, Sutte e Grany
Disco Columbia 5.185-B, matriz 380611
Lançado em março de 1930





Eu queria um retratinho de você
Samba de Noel Rosa e Lamartine Babo
Gravado por Mário Reis e os Diabos do Céu, sob a direção de Pixinguinha
Disco Victor 33.698-A, matriz 65769-1
Gravado em 07 de julho de 1933 e lançado em setembro desse mesmo ano





E bateu-se a chapa
Samba de Assis Valente
Gravado por Carmen Miranda, Benedito Lacerda e Seu Conjunto
Disco Odeon 11.244-A, matriz 5084
Gravado em 26 de junho de 1935 e lançado em julho desse mesmo ano





Rasguei o teu retrato
Tango canção de Cândido das Neves (Índio)
Gravado por Vicente Celestino e a Orquestra Victor Brasileira, sob a direção de Pixinguinha
Disco Victor 33.969-B, matriz 79976-1
Gravado em 12 de julho de 1935 e lançado setembro desse mesmo ano





O retratinho dele
Samba de Claudionor Cruz, Pedro Caetano e Delê
Gravado por Dircinha Batista, Benedito Lacerda e Seu Conjunto
Disco Odeon 12.167-A, matriz 6936
Gravado em 07 de abril de 1942 e lançado em julho desse mesmo ano











Agradecimento ao Arquivo Nirez







domingo, 18 de agosto de 2013

EDUARDO SOUTO e sua Melodia




Há 71 anos falecia o compositor EDUARDO SOUTO.
Já o abordamos em, 
Eduardo Souto - 130 Anos: http://bit.ly/eduardo130

Hoje, trago várias gravações instrumentais para apreciarmos a beleza de sua melodia.
Apresento duas gravações do belo tango Do Sorriso da Mulher Nasceram as Flores; uma com a Orquestra Passos e outra com o Grupo Campista, que executa com clarinete.



Eu Vou-me Embora
Canção carnavalesca 
Gravada pelo Grupo do Moringa
Acompanhamento de Violão, cavaquinho, trombone, clarineta e pandeiro
Disco Odeon Record 121.986
Lançado em 1921



Caboclo Magoado
Cateretê carnavalesco
Gravado pelo Grupo do Moringa
Acompanhamento de Violão, cavaquinho, trombone, clarineta e pandeiro
Disco Odeon Record 121.987
Lançado em 1921




Mesmo Assim
Choro
Gravado pelo Grupo do Moringa
Disco Odeon 121.988
Lançado em 1921




Pemberê
Chula
Gravada pelo Grupo do Moringa
Disco Odeon Record 121.989
Lançado em 1921



Uma Festa no Japão
Fox-trot
Gravado pela Orquestra Passos
Disco Odeon Record 122.008
Lançado em 1922




Nuvens
Valsa
Gravada pela Orquestra Passos
Disco Odeon Record 122.009
Lançado em 1922




Do Sorriso da Mulher Nasceram as Flores
Tango
Gravado pela Orquestra Passos
Disco Odeon Record 122.010
Lançado em 1922



Do Sorriso da Mulher Nasceram as Flores
Tango de Salão
Gravado pelo Grupo Campista
Disco Odeon Record 122.058
Lançado em 1922




Sublime Provação
Valsa
Gravada pela Orquestra Parlophon
Disco Parlophon 13.004-B, matriz 2832
Gravado em 1929 e lançado em agosto desse mesmo ano








Agradecimento ao Arquivo Nirez







sábado, 17 de agosto de 2013

Filme GILDA, 1946


Nunca houve uma mulher como Gilda!


Com essa frase, o público era chamado às salas de cinema para conhecer esse misterioso personagem, que a atriz Rita Rayworth tornaria inesquecível, entrando para a história do cinema.


Dirigido por Charles Vidor.
Estrelado por Rita Rayworth, Glen Ford e George Macready.
Lançado nos EUA em 15 de março de 1946.




Trailer





Sinopse
Johnny Farrell (Glen Ford) é um vigarista que ganha a vida jogando cartas. Ele é salvo de um assalto por Ballin Mundson (George Macready), dono de um clube noturno de Buenos Aires. Os dois ficam amigos e Johnny passa a trabalhar no Clube, como gerente. Ballin viaja e, quando retorna, aparece casado e acompanhado de Gilga, sua esposa, uma misteriosa mulher que, no passado, tivera um agitado romance com Johnny. Os dois se sentem atraídos mais uma vez, formando um perigoso triângulo amoroso. Johnny descobre que o Clube é, na verdade, uma fachada para um Cassino, proibido no país. 




Filme completo e legendado







De acordo com o site Cinema Clássico, de nossa amiga Carla Marinho, o filme traz várias curiosidades:

  • Gilda é considerado um dos filme mais eróticos de todos os tempos, devido às dúbias frases e ao clima sugestivo, presente em todas as cenas.
  • A princípio, Rita Rayworth não aceitou interpretar Gilda. Após mudarem o roteiro, incluindo mais cenas suas, ela mudou de ideia.
  • Antes desse filme, Rita e Glen Ford atuaram juntos em O Protegido de Papai (1940), Show Business at War (1943). Ainda trabalhariam juntos em Os Amores de Carmen (1948), Uma Viúva em Trinidad (1952), Dinheiro é a Armadilha (1965) e Tha´s Action (1977).
  • Mesmo com todo o sucesso, até hoje, o filme não recebeu nenhum prêmio.
  • Nas canções, Rita Rayworth é dublada pela cantora Anita Ellis.
  • A bomba atômica, de caráter experimental, que os americanos soltaram no Atol de Bikini, no Pacífico, em julho de 1946, foi batizada de Gilda, numa homenagem à personagem, e trazia um desenho de Rita na carapaça.







Opiniões do autor deste Blog


Várias cena se tornaram célebres
  • Quando Mundson bate à porta de Gilda e pergunta se ela está decente, para apresentar-lhe o amigo. O rosto de Rita surge de uma vez na tela, em uma memorável cena.

  • Put the Blame on Mame – Ao dançar e cantar (na verdade dublar) esta canção, Rita/ começa a fazer um strip-tease, na verdade apenas sugere. A cena é muito sensual, mas, Rita conseguiu um grande erotismo ao tirar apenas uma luva. Entrou para a história.



Rita Rayworth criou um personagem que acabou por engoli-la. A partir desse filme ficou impossível separar, no imaginário popular, a atriz do personagem. Ambos parecem fundidos para a eternidade. Isso causou problemas para Rita que, anos depois, afirmaria: “Os homens vão pra cama com Gilda, mas, acordam comigo”. 
Ou seja, os homens aproximavam-se dela pensando estar com a personagem, não com a atriz, a pessoa de carne e osso.
O "jeito Gilda de ser”, cabelos ruivos quase em chamas, ondulados e caindo sobre os olhos, um ar misterioso, sensualidade à flor da pele e um ar de desprezo ao homem amado, seria copiado por homens e mulheres.

Aqui, no Brasil, Gilda se tornou fantasia de carnaval e, também, apelido para travesti. E ainda: as torcidas de futebol usavam o nome como xingamento a seus adversários em campo.

O personagem era tão forte que seduziu a todos: os homens a desejavam, as mulheres e o publico gay a veneravam e buscavam imitá-la.
Rita Rayworth ainda faria vários filmes importantes, mas, sempre estaria ligada à Gilda.


O nome Gilda não foi criado nessa época, é bem anterior. Tivemos a atriz e soprano Gilda de Abreu, esposa do tenor Vicente Celestino. E ainda nos anos 20, foi gravada uma valsa chamada Gilda.


O sucesso do filme fez com que os compositores brasileiros Erasmo Silva e Mário Lago compusessem o samba Gilda, gravado por Sílvio Caldas, acompanhado por K-Ximbinho e Seu Conjunto.
Disco Continental 15.730-B, matriz 1603-1. gravado em 16 de setembro de 1946 e lançado em dezembro desse mesmo ano.


O belo fox-canção Amado Mio, de Allan Robert e Doris Fisher, foi gravado por Francisco Alves em versão de Evaldo Rui, recebendo o título de Amada Mia.
Acompanhamento da Orquestra Odeon, sob a direção do maestro Lírio Panicali. Disco Odeon 12.731-A, matriz 8097. Gravado em 21 de setembro de 1946 e lançado em novembro desse mesmo ano.




Fotos de Gilda






























Fontes:
http://cinemaclassico.com/
http://www.lisboacidadebranca.com/
http://www.screenatlas.com/
http://mondomoda.files.wordpress.com/
http://www.doctormacro.com/






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